Resumo - Ultimos Acontecimentos No Japão

Japão e os últimos acontecimentos

Acabo de ver no Estadão.com.br que o terromoto que atingiu o Japão no último dia 11, foi revisado e agora é considerado de 9 graus na escala Ritcher, segundo maior terremoto no século XX, o maior foi em 1960 no Chile (na qual deixou cerca de 6000 mortes). O último grande terremoto que o Japão sofreu foi em 1995, onde cerca de 6400 pessoas morreram.

Fora isso, em 1923 aconteceu um terremoto na região de Tóquio e 142.800 pessoas morreram, isso mesmo, 142.800 pessoas mortas.

Tenho visto que muitas pessoas estão criticando a “atenção dada ao acontecimento”, falando que é país de primeiro mundo, que os japoneses estão acostumados com isso mesmo, pessoas ficam de luto porque são otakus, que é castigo de Deus por ser um país de maioria budista… tem até gente falando que o Tsunami aconteceu porque japoneses jogam lixo em bueiros. É um absurdo.

Não importa se é um país rico, pobre, oriental ou ocidental, quando se trata de uma catástrofe natural de grande porte ninguém vai conseguir trazer de volta aqueles que morreram. Ninguém está preparado para ver um tsunami devastar tudo que encontra pela frente.

Precisamos esquecer determinadas diferenças e lembrar que somos todos humanos. Qualquer pessoa em sã consciência vai se comover com o que ocorreu no Japão da mesma forma que se comove com as vitimas dos desabamentos no Rio de Janeiro, das enchentes em Santa Catarina, terremoto no Haiti, guerra no Iraque, guerra do tráfico em qualquer lugar do mundo, atentado de 11 de setembro ou algum outro acontecimento.

Também não vamos esquecer que o Japão sempre ofereceu ajuda aos outros países nessas situações, agora é ele que necessita de ajuda.

E caso alguém tenha dúvida… sim, tenho parentes de primeiro grau e amigos lá.

(…)

Mudando um pouco de assunto, esses dias vi parte do documentário “The Bridge”, que fala sobre a ponte Golden Gate em São Francisco, mais conhecida como a Ponte dos Suicídios. É um tema pesado, mas que deveria ser melhor discutido.  Mas falarei sobre isso outro dia.