terça-feira, 7 de junho de 2011

Governo japonês diz que cortará emissões mesmo após desastre


Energia nuclear, matriz limpa do país, foi afetada por terremoto e tsunami.
Meta de reduzir 6% das emissões está inserida no Protocolo de Kyoto.

Japão vai tentar cumprir suas metas obrigatórias de emissões sob o Protocolo de Kyoto, apesar do terremoto que atingiu o país em março e que atrasou o programa nuclear, uma das principais fontes de energia de baixo carbono.
A informação foi fornecida por um funcionário do governo japonês nesta quarta-feira (1º). O Japão é um dos cerca de 40 países que se comprometeram a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa entre 2008 e 2012 e tem que lidar com o impacto inesperado do desastre, que fechou usinas como a de Fukushima.
O objetivo do país é reduzir em 6% as emissões comparado aos níveis de 1990. “Estamos esforçados para reconstruir o país, então ainda é difícil avaliar qual o impacto do terremoto e tsunami”, disse Akira Yamada, do governo japonês. Atualmente, apenas 19 dos 54 reatores funcionam.

Premiê do Japão pode renunciar ao cargo até agosto, diz agência Kyodo


Naoto Kan sofre pressão tanto de partidários como da oposição.
País luta contra crise nuclear provocada por tremor e tsunami de março.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, deve deixar o cargo até agosto ou antes devido a apelos crescentes da oposição e de seu próprio partido para renunciar o mais rápido possível, informou a agência de notícias Kyodo neste sábado (4).
O premiê do Japão, Naoto Kan, dá entrevista nesta quinta-feira (2) em Toquio (Foto: Reuters)A agência afirmou que o ministro das Finanças, Yoshihiko Noda, e o secretário de gabinete Yoshito Sengoku, que tem defendido uma coligação com o principal partido de oposição Partido Liberal Democrático (LDP) para quebrar um impasse parlamentar, são os possíveis candidatos para ocupar o cargo.
Kan, quinto premiê do Japão em poucos anos, está lutando para conter a crise nuclear em Fukushima e encontrar meios para pagar a reconstrução da usina avariada após um enorme terremoto seguido de tsunami em 11 de março.Kan sobreviveu a uma moção de desconfiança no Parlamento na quinta-feira, após uma oferta de última hora ter convencido alguns parlamentares governistas a mantê-lo no cargo.
Mas Kan sugeriu depois que poderia tentar permanecer no poder até pelo menos janeiro, enfurecendo muitos do Partido Democrata que votaram contra a proposta, acreditando que ele sairia muito antes. A oposição, que controla a Câmara Alta do Parlamento e pode bloquear votações, também se recusa a cooperar com o governo Kan na promulgação de leis importantes.
A TV pública NHK também informou, na quarta-feira, que Kan era pressionado a renunciar.
O acordo para renunciar depois surgiu como forma de ganhar tempo para que Kan prepare um orçamento extra para pagar para a reconstrução da usina que é o foco na crise nuclear no país.
Em uma votação por eleitor agência de notícias Kyodo nesta quinta-feira e sexta-feira, a taxa de Kan apoio subiu para 33 por cento, de 28 por cento em maio.
Mas as desavenças rapidamente voltaram após os comentários de Kan em uma entrevista coletiva, sugerindo que ficaria no cargo até que a danificada usina nuclear, desativada por meio de 'desligamento frio' se estabilizasse, um processo que deve levar pelo menos até janeiro, e provavelmente mais.
Um dos próprios ministros do gabinete de Kan, disse na sexta-feira que o premier deve ser substituído até o final deste mês.

Japoneses mudam hábitos para economizar energia no verão


No Japão, o verão vai ser bem diferente este ano. Os japoneses estão mudando de roupa e de hábitos. Tiraram o terno, apagaram as luzes e desligaram o ar-condicionado.
Terno escuro, sóbrio: é o uniforme nacional dos japoneses para trabalhar, mas há outro para economizar energia na prefeitura de Chigasaki, nos arredores de Tóquio. Os funcionários foram autorizados a usar camisas havaianas porque o ar condicionado foi desligado. Também tem menos luz. Várias lâmpadas foram retiradas.
Um funcionário explica que o objetivo é economizar 15% de energia. Por isso, ninguém estranha a nova moda na repartição. Os capacetes sobre as mesas são por segurança contra terremotos e um lembrete dos motivos da economia.
Depois do acidente na usina nuclear de Fukushima, o Japão não consegue produzir toda a energia que consome. O governo quer aumentar a energia renovável e estuda um plano obrigar todos os prédios e casas construídos daqui para frente a seguir o exemplo de uma rua, que instalou painéis solares.
Ninguém precisa usar uma roupa extravagante, basta tirar a gravata e o casaco do terno para participar da campanha. Para quem ainda estiver sentindo calor, as lojas estão cheias de produtos que prometem refrescar o corpo, como camisetas e meias, que vêm com uma função, muito importante para quem vai passar o verão sem ar condicionado: ajudam a combater o mau cheiro.
É a nanotecnologia, que lida com partículas tão pequenas que não aparecem em um microscópio, e transforma os tecidos em filtros que absorvem o suor e eliminam os odores indesejáveis. Só uma loja tem mais de 40 produtos, como gel que refresca a pele e travesseiro refrigerado.
Os japoneses ainda têm que fazer mais exercício: escadas rolantes foram desligadas. Os painéis eletrônicos ainda acesos informam o nível de consumo: estava em 73% da energia disponível. Sinal de que os japoneses levam a sério a campanha, que está deixando o país mais escuro, quente, mas também mais colorido.

Em que dia e ano foi lançada a bomba atómica sobre Hiroxima?

A cidade japonesa de Hiroxima, também designada por Hiroshima, foi a primeira na história a ser destruída por uma arma nuclear. 

A bomba nuclear que foi lançada sobre a cidade no dia 6 de Agosto de 1945, matou cerca de 200.000 pessoas e destruiu quase por completo a cidade.
 
O engenho explosivo foi lançado pelos americanos e levou a à rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Suposto " Ovni " No dia do acontecimento do pior tsunami da história do Japão.
 No dia 11 de Março de 2011 às 14h40 hora do Japão, 05h40 hora de Lisboa, 02h40 hora do Brasil.
Suposto Aparecimento de ovni no  japao.
Dia: 05/06/2011
Na cidade de Yokohama- Japão