segunda-feira, 23 de maio de 2011

Japão desenvolve tecnologias para tranquilizar consumidores


Os consumidores japoneses não sabem para que santo apelar: a crise econômica mudou seus hábitos, e eles se sentem fragilizados; por outro lado, ao invés de buscarem coisas que apenas os divirtam e fascinem, estão mais interessados em tecnologias que os tranquilizem - e é justamente neste nicho que os fabricantes de eletrônicos do país estão investindo.
Nos telefones celulares, já se tornaram populares serviços que enviam mensagens do tipo "seu filho chegou bem à escola", "a vovó saiu de casa" ou "vai chover daqui a dez minutos, não esqueça de seu guarda-chuva".
Isto, no entanto, é apenas o começo: redes dotadas de sistemas de identificação e localização de todo tipo estão evoluindo rapidamente para prever ou prevenir cada vez mais e melhor - e deixar os japoneses mais calmos.
"Através de um sistema de etiquetas eletrônicas ativas conectadas a uma rede, os usuários recebem automaticamente informações, e em função de sua localização precisa, informações sobre seus parentes ou sobre um acontecimento de seu interesse", explica um pesquisador da Panasonic.
No Japão, onde a população de idosos é grande e cresce rapidamente, onde os pais dão enorme importância à vigilância de seus filhos e onde terremotos e outras catástrofes naturais são frequentes, estes dispositivos são considerados fonte de tranquilidade e bem-estar social.
"Seu coração está batendo muito rápido, caminhe mais devagar", "você engordou um quilo esta semana, talvez devesse comer mais verduras e beber menos cerveja": cada vez há mais aparelhos capazes de dar conselhos pessoais sobre a saúde e os hábitos de seus usuários.
"Se você instalar pequenos sensores no corpo de uma pessoa, é possível acompanhar sua condição física de maneira permanente, e dar recomendações benéficas para sua saúde e - no fim das contas - para a sociedade", indica o presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo.
Pensando da mesma forma, a companhia especializada em eletrônica Oki criou um sensor que pode ser fixado no braço e permite, por exemplo, analisar se a pessoa está realizando sua sequência diária de exercícios físicos corretamente - esta série é divulgada há anos em uma estação de rádio japonesa.
Em outra iniciativa semelhante, a maior operadora de telecomunicações móveis do Japão, a NTT Docomo, se associou a vários fabricantes de balanças pessoais e outros aparelhos de medição física para oferecer um serviço de controle do peso e de medidas corporais de toda a família.
Assim, qualquer um pode saber como anda sua saúde através de seu telefone celular ou computador pessoal.
Por outro lado, os aparelhos eletrodomésticos prometem se tornar cada vez mais inteligentes - muito mais do que os consumidores que deixam a luz de um quarto acesa depois de sair.
Graças a sensores de presença e contexto, as luzes não só são capazes de apagar automaticamente se não há ninguém no recinto, mas também de se comunicar com outros eletrodomésticos como a televisão e o ar-condicionado para registrar uma situação e se adaptar instantaneamente a ela.
"Assim, as lâmpadas e o ar-condicionado se ajustarão automaticamente se a pessoa estiver sentada no sofá e se a TV estiver ligada", afirma Ohtsubo.
O consumidor japonês continua exigente, e aprecia possuir bens de consumo de marcas famosas e de alta complexidade técnica, mas presta cada vez mais atenção às vantagens de ordem prática que eles podem oferecer.
"O cliente precisa se sentir seguro, e quer produtos confiáveis que tenham um valor de utilização real", estima OHTSUBO.
                                                                            Fonte: tecnologia.terra.com.br

Japão aposta na tecnologia e quer parceria com o Estados Unidos

O Japão aposta na tecnologia e na aliança militar com os Estados Unidos para enfrentar os desafios do futuro, como a ascensão da China e da Índia, a luta política interna, o envelhecimento e o declínio de sua população, afirmou na quarta-feira, 5 de dezembro, no Rio, o professor Yukio Okamoto, assessor do governo japonês.
Há pouco mais de dois, o país tem um novo chefe de governo. Yasuo Fukuda, de 71 anos, é o 30º primeiro-ministro do Japão no pós-guerra.
“As previsões são de que será um governo breve. Acho que estão errados”, previu o professor Okamoto, em palestra na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) sobre Os Desafios do Governo Fukuda e o Futuro da Tecnologia do Japão.
Com um apoio popular de 53%-58%, é o quarto primeiro-ministro mais popular desde 1945.
Quem ficou mais tempo no poder foi Eisaku Sato (1964-72). Sosuke Uno (1989) durou apenas apenas três meses. Na média, cada primeiro-ministro japonês governou de um a dois anos.
“Se Fukuda ganhar a próxima eleição, e ele tem um problema de idade [71], ficará mais tempo do que a média”, previu Okamoto. “É um cara descontraído, não tem idéias extremadas. Foi chefe da Casa Civil do governo Junichiro Koizumi (2001-2006), meu chefe. Conheço-o muito bem. É uma pessoa prática.”
Na Câmara dos Representantes, Yasuo Fukuda, filho do primeiro-ministro Takeo Fukuda (1976-78), tem uma maioria confortável. Com a coligação do Partido Liberal-Democrata com o budista Komeito (Partido do Governo Limpo), tem dois terços dos deputados. Mas, na Câmara dos Conselheiros (Senado), o PLD perdeu sua maioria pela primeira vez nas eleições de julho para o Partido Democrático do Japão.
Como o parlamento ficará dividido por mais seis anos, tempo dos mandatos senatoriais no Japão, será difícil tomar iniciativas ousadas. “O mundo muda rapidamente, e o Japão está atolado em conflitos internos”, lamenta Okamato.
DE VOLTA À GUERRA
“Será difícil mandar a Marinha do Japão de volta para o Oceano Índice colaborar nas operações antiterroristas de combate aos tráficos de armas e de drogas”, observa o assessor do governo Fukuda.
O Afeganistão produz 93% do ópio do mundo. A droga é trocada por armas no Nordeste da África. Uma frota internacional patrulha o Índico, e o Japão usava seus navios de reabastecimento para levar combustível e suprimentos para essa frota.
Para o Japão, foi uma iniciativa histórica, uma medida ousada de Koizumi. Mas o PDJ de Ichiro Osawa declarou que era inconstitucional. A autorização expirou e, sem uma nova lei, o Japão não pode voltar lá.
“Estive no Afeganistão. Nunca tinha visto um país tão pobre na Ásia. Sob o regime dos Talebã, as meninas não iam à aula. Agora, estão felizes de ir à escola. Mas a escola não tem mesas, nem cadeiras, nem quadro-negro”, constatou o professor japonês.
“Temos de ajudar esse país pobre, colaborando no combate à insurgência e ao terrorismo. O Japão tem a obrigação de contribuir.”
Há um ano, havia forças especiais japonesas no Iraque. Foi uma decisão política controvertida de Koizumi, que se propôs a tirar o Japão da crise tornando-o um país normal. O envio de forças terrestres ao Iraque foi a primeira operação de combate do Exército do Japão depois de 1945.
“A Ásia está mudando rapidamente. O Japão era a única potência; agora, temos a China e a Índia. É preciso passar de um pseudojogo de soma zero para um jogo em que todos ganhem”, propõe.
FANTASMAS DO PASSADO
Em 2005, houve as maiores manifestações antijaponesas na China. “Mais de 70% dos chineses não gostam do Japão, odeiam o Japão. A hostilidade é maior entre as novas gerações do que entre os velhos”, nota Okamoto.
“É uma questão de educação. Eles dizem que o Japão matou 20 milhões de chineses na Segunda Guerra Mundial. Não sei quantos milhões foram. São atrocidades do passado. Temos de olhar para o futuro”, disse o professor, em tom conciliatório.
“Para muitos japoneses, a guerra começou em 8 de dezembro de 1941”, dia do ataque à frota americana no Oceano Pacífico, em Pearl Harbor, no Havaí.
“O Japão foi severamente punido e penalizado”, recorda o assessor governamental. “Em Tóquio, 100 mil pessoas foram mortas em uma noite de bombardeio americano, um recorde mundial. Sessenta e seis cidades japonesas foram arrasadas. Mais de 800 mil civis e 2,4 milhões de soldados foram mortos. Essa é a percepção do povo japonês sobre a guerra.”
“Temos de entender a realidade. A guerra com a China começou em 1931, quando o Exército do Japão explodiu a Ferrovia da Mandchúria”, ocupou essa região e impôs o regime-fantoche de Mandchukuo. Em 1937, o incidente da Ponte Marco Pólo marca o início da guerra no resto da China, embora o Japão já tivesse invadido outras regiões a Oeste de Beijim.
“Para os chineses, eles sustentaram a guerra de 1931-41, e aí entraram os EUA. Nos anos anteriores, o Japão era o agressor; a China, a vítima”, resume o professor.
Na sua opinião, “nenhum incidente ou batalha isolada de que o Japão tenha participado poderia ter mudado a História de Segunda Guerra Mundial. Estava encrustrado no pensamento militar japonês que a única maneira de um pequeno país formado de ilhas sobreviver era se tornar um Estado continental.”
Resultado: “Não ensinamos a nossas crianças o que fizemos na China. A História do Japão não conta nada disso, aprofundando o fosso entre China e Japão, especialmente entre os jovens.
Como o próximo Congresso do Partido Comunista Chinês será em 2012, os atuais líderes ficam o cargo pelo menos até lá. Será a sexta geração de líderes da República Popular da China. É preciso se entender com eles. É um dos objetivos prioritários do governo Fukuda, que abandona definitivamente a hostilidade de Koizumi.
A China cresce pelo menos 8% ao ano há duas décadas. No ano passado, foram 11%; o Japão cresceu 1%. Em 10 anos, a economia da China terá dobrado. Neste ritmo, em 50 anos, terá crescido 68 vezes.
Desde 1956, o Japão cresceu cresceu 11 vezes.
PARCERIA COM O BRASIL
“Teremos de contar com o Brasil”, sustentou Yukio Okamoto. “Não temos recursos naturais. A China consome hoje 47% do cimento do mundo, 30,5% do minério de ferro e 9% do petróleo. O lado obscuro do desenvolvimento é a poluição. A poluição da China cobre o céu do Japão.”
A China gasta sete vezes mais energia do que o Japão para produzir a mesma coisa. Sem transferência de tecnologia, o céu japonês continuará turvado.
“O Japão é cercado de grandes países”, raciocina o professor, analisando a vulnerabilidade de seu país. “O Exército do Japão é menor que os da Tailândia e de Mianmar. A China tem 2,3 milhões de soldados”. Por isso, ele considera a aliança com os EUA essencial ao Japão.
“A China está formando uma Marinha de alto-mar”, assinala Okamoto. “Tem a questão de Taiwan. A Coréia do Norte tem mísseis e armas nucleares. A única maneira de sobreviver é se aliar aos EUA.”
“Antes das reformas de Koizumi, dizia-se que o Japão viraria uma Suíça: rico, próspero e irrelevante.”
Aquele primeiro-ministro conseguiu superar uma década de estagnação: “Há um ano e meio atrás, o balanço dos empréstimos bancários tornou-se positivo. As grandes companhias estão lucrando muito mais. Há uma recuperação nas grandes cidades e um desequilíbrio em relação às pequenas cidades.”
O problema mais sério para o futuro é o envelhecimento e o declínio da população.
Das 500 maiores empresas da lista Global Fortune, o Japão é segundo, com 67, atrás dos EUA com 162, da França com 38 e da Alemanha, com 37.
Para manter sua importância, o Japão aposta em novas tecnologias:
• sistemas de tráfego com sensores advertindo os motoristas para objetos que não estejam vendo, distribuídos em todo o sistema de tráfego;
• robôs humanóides não só para a indústria;
• robôs para dar informações;
• novas tecnologias para combater problemas ambientais, com um grandes investimentos na pesquisa de carros elétricos.
A força da economia do Japão vem também de pequenas e médias empresas, diz Okamoto: “A Nippura faz todos os painéis laminados de acrílico do mundo. Tem 100% do mercado. Isso você não vê na China e na Coréia”.
Dois dias no Brasil foram suficientes para o professor sentir o vigor e o dinamismo da economia brasileira, e “a natureza complementar da nossas economias”.
Okamoto entende que chegou a hora de retomar a colaboração dos anos 60 e 70: “Antes de vir, encontrei muitos líderes empresariais. Eles têm grandes aspirações em relação ao Brasil. Vêem o Brasil como diferente dos outros BRICs”, sigla criada pelo banco de investimentos Goldman Sachs para falar das grandes potências emergentes: Brasil, Rússia, Índia e China.
“O Brasil tem estabilidade política, recursos naturais e mais confiabilidade nas pessoas para fazer negócios. É um verdadeiro parceiro”, proclamou o assessor japonês. Queremos cooperar em agricultura, aperfeiçoar a cultura da cana-de-açúcar. O Brasil é um grande produtor de soja, que se transforma numa infinidade de produtos. Muitas tecnologias são transferíveis. Podemos começar por aí.”
NOTAS
• O presidente da Rússia, Vladimir Putin, indicou o vice-primeiro-ministro Dimitri Medvedev, liberal e pró-Ocidente, como candidato oficial do Kremlin na eleição presidencial de março do próximo ano.
• Cuba assinou surpreendentemente documentos das Nações Unidas prometendo liberdade de expressão e o direito de viajar ao exterior.
• Ao receber o Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, por seu ativismo contra o aquecimento global, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore Jr. criticou seu país e a China. Esses dois países, os maiores poluidores do mundo, resistem a adoção de metas rígidas de redução de emissões no acordo que começa a ser negociado na 13ª Conferência sobre Mudança do Clima, em Bali, na Indonésia, para substituir o Protocolo de Quioto a partir de 2013.
• O Federal Reserve Board, banco central dos EUA, deve cortar a taxa básica de juros da maior economia do mundo nesta terça-feira, 11 de dezembro, em 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano.
• Irã e China fecharam um contrato de petróleo no valor de US$ 2 bilhões.
• O governo do Iraque fez um apelo aos EUA para que dialoguem com a Síria e o Irã, argumentando que esses países estão colaborando para estabilizar o Iraque.
• Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Venezuela e Uruguai criaram no domingo, 9 de dezembro de 2007, em Buenos Aires, o Banco do Sul, uma agência de desenvolvimento regional para financiar projetos sem passar por instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
                                Fonte: baguete.com.br

Modernidade e tecnologia no Japão

O Japão é um dos principais países desenvolvedores de tecnologia do mundo, onde suas pesquisas, inovações, modernidades surpreendem á todos.
O país cresce bastante com tanta tecnologia e expande seus produtos cada vez mais para várias nações, a área da robótica é uma das principais atividades desenvolvidas nesse país da Ásia Oriental.
Muitas pessoas têm como pensamento irem para Japão para se dar bem, mas apesar dos ramos de tecnologia ser superiores acima da média, os empregos oferecidos a pessoas de outros países que vão para lá, são bastante inferiores, a essa área tão bem desenvolvida.
A tecnologia do Japão está voltada para aparelhos eletrônicos, robótica, etc, onde os japoneses se empenham e muito para desenvolverem produtos de qualidade com tecnologia de ponta.
Fonte: guiadicas.com
                        

Após tsunami, radiação aumenta 4 mil vezes em usina japonesa

Os níveis de radiação dentro da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto desta sexta-feira, aumentaram quatro mil vezes, de acordo com o governo japonês. Foi ordenada a evacuação em massa de mais de três mil pessoas, por temores de possíveis vazamentos na usina a 270 km a nordeste de Tóquio.
A pressão dentro de um dos seis Reatores de Água Fervente (BWRs, na sigla em inglês) na usina aumentou após o sistema de refrigeração ter sido danificado pelo terremoto de magnitude 8,9. O calor produzido pela atividade nuclear dentro do núcleo do reator necessita ser dissipado, mesmo após seu desligamento.
Cerca de três mil moradores das redondezas foram retirados de suas casas. Se o dano no sistema de resfriamento persistir, há a possibilidade de a radiação vazar no meio-ambiente e, no pior cenário, causar o derretimento do reator.
Autoridades japonesas afirmaram que podem deliberadamente liberar um pouco de radiação para aliviar a pressão. O governo decretou estado de emergência na região.
Os EUA negaram relatos de que haviam fornecido um sistema de resfriamento ao governo japonês. Um pequeno incêndio na usina foi controlado em duas horas. Ocorreu um incêndio também em outra usina, de Onagawa, que levou oito horas para ser controlado.

Tsunami - Cães a espera de resgate

                                                                Tsunami - Cães a espera de resgate                                                   



Líderes do Japão, Coreia e China visitam Fukushima

Os líderes do Japão, China e Coreia do Sul se reuniram neste sábado para demonstrar empenho conjunto após o terremoto no Japão e recuperação do país, enquanto buscam minimizar o desconforto e as divergências sobre como o governo japonês conduziu a crise nuclear. Antes da reunião de cúpula trilateral, os líderes se encontraram na cidade de Fukushima, a apenas 40 milhas (60 quilômetros) da usina nuclear de Fukushima Dai-ichi, que sofreu graves danos após o terremoto do dia 11 de março.


O terremoto e o subsequente tsunami que atingiu o país deixaram mais de 24.000 pessoas mortas ou desaparecidas e desencadearam a crise ainda em andamento na usina de Fukushima Dai-ichi. A China e a Coreia do Sul têm se mostrado críticos em relação à resposta do Japão à crise nuclear, particularmente sobre a divulgação de dados de radiação no oceano e monitoramento de exportações de alimentos contaminados.

O Japão espera que a visita dos dois líderes ajude a amenizar as preocupações e as restrições às importações de produtos japoneses. O encontro deve ter como foco a crise nuclear e as discussões sobre a maneira como cada país pode ajudar na recuperação japonesa. Em um aceno de boa vontade para os fazendeiros locais, os três líderes mostraram cerejas, tomares, morangos e pepinos cultivados em Fukushima. "Foi minha decisão vir para Fukushima", disse o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao. "Eu vim aqui em nome de todo o povo chinês." Ele sugeriu que as restrições a importações podem ser aliviadas se a segurança for garantida, segundo informou a imprensa japonesa.

O governo japonês pretendia realizar a abertura formal da cúpula em Fukushima, mas o plano foi desfeito por causa de questões logísticas. Em vez disso, os líderes visitaram um centro de evacuação em Fukushima e depois seguiram para Tóquio, onde participaram de um acolhedor banquete.

O presidente sul-coreano Lee Myung-bak aterrissou na cidade de Sendai na manhã de sábado (horário local) e seguiu diretamente para as áreas devastadas, depositando uma coroa de flores e rezando em silêncio. Wen chegou mais tarde e também cumpriu uma programação semelhante. O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, uniu-se a eles na tarde de sábado. As conversas de cúpula, assim como encontros bilaterais, ocorrerão neste domingo em Tóquio. As informações são da Associated Press.
                                                                   Fonte: estadao.com.br

Após terremoto, FIVB confirma Grand Prix no Japão

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou neste sábado que vai manter no Japão a disputa de algumas partidas do Grand Prix deste ano, em agosto. A entidade garantiu que os estragos causados pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o país, em março, não prejudicará a disputa do torneio feminino de seleções.


A confirmação da sede do Grand Prix foi anunciado após uma reunião com dirigentes japoneses, que assegurou as disputas nas cidades de Tóquio e Komaki. Segundo o vice-presidente da FIVB, Theofanis Tsiokris, o país-sede garantiu "segurança total para atletas e dirigentes".

A cidade de Komaki receberá partidas do próprio Japão, Estados Unidos, Sérvia e República Dominicana, entre os dias 12 e 14, enquanto Tóquio será sede de jogos envolvendo também a Sérvia, Coreia do Sul e Rússia, entre 19 e 21 de agosto.

O Grand Prix será disputado entre os dias 5 e 21, com as finais em Macau, na China, entre 24 e 28. A seleção brasileira jogará na Coreia do Sul, Casaquistão e Tailândia.

Neste domingo, a FIVB vai decidir se manterá o Japão como país-sede da Copa do Mundo, masculina e feminina, que serão disputadas em novembro deste ano.
                                                Fonte: estadao.com.br

Barras de combustível de 2 reatores foram danificadas em usina no Japão

As barras de combustível nuclear dos reatores 1 e 2 da usina nuclear japonesa de Fukushuma Daiichi foram parcialmente danificadas, disse nesta quarta-feira (16) a Tokyo Electric Power Co. (TEPCO), que opera a planta.
O dano no reator 1 foi de 70%, e no 2, de 33%. O núcleo dos reatores parece ter derretido parcialmente após a perda das funções de resfriamento, ocorridas na sexta após o terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que atingiu a costa.
O derretimento aumentaria o risco de danos aos reatores e de um possível vazamento nuclear, dizem especialistas.
Um novo incêndio atingiu na manhã desta quarta-feira (16), pelo horário local, o reator 4 da usina de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japãox, mas já foi controlado, segundo a Agência Nuclear do Japão.
O fogo começou às 5h45 locais (17h45 de terça-feira no Brasil), segundo um porta-voz da Tokyo Electric Power Co (TEPCO), empresa que administra a usina.
Na véspera, uma explosão de hidrogênio provocou um incêndio no mesmo reator, danificando o teto do prédio que o abriga.
O Exército dos EUA, que colabora com as autoridades japonesas, controlou as chamas.
A instalação nuclear, na província japonesa de Fukushima, foi bastante afetada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que devastou regiões costeiras japonesas no dia 11.
O tremor e o maremoto danificaram as funções de refrigeração da usina, forçando a TEPCO a usar água do mar para baixar a temperatura dos reatores e liberar o ar radioativo para a atmosfera a fim de reduzir a pressão causada pelo calor.
O reator 4 estava em manutenção no momento do terremoto. Os reatores 1, 2 e 3 também foram afetados. No total, a usina tem seis reatores.
Os responsáveis tentam impedir um acidente mais grave, com grande vazamento radioativo.
A usina fica a 240 km da capital do Japão, Tóquio, onde há temor de contaminação radioativa e os níveis de radiação ficaram dez vezes acima do normal nesta terça.
O nível da radiação também subiu em outras cidades.
Mas a previsão da meteorologia era de que, nesta quarta, os ventos soprassem para o mar, o que pouparia a capital de uma contaminação pior.
Em meio à tensão causada pela crise nuclear, o país continua os trabalhos de resgate de sobreviventes e de corpos nas regiões costeiras devastadas.
O número de mortos oficial passa de 3.300, mas as autoridades estimam que ele possa passar de 10 mil.
O país também enfrenta cortes programados de energia, por conta do desligamento de usinas nucleares.
O objetivo, segundo o governo, é impedir blecautes maiores.
Também há problemas de desabastecimento de provisões, combustível  e nos transportes públicos.

 Fonte: diariodeteresina.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Japão decide aposentar usina nuclear de Fukushima

Porta-voz japonês confirma que instalações atômicas na cidade não serão utilizadas novamente.


Usina Nuclear de Fukushima Imagem: exame.abril.com.br
O Japão irá desativar o complexo nuclear de Fukushima Daiichi devido ao acidente que afetou as instalações da usina após o terremoto seguido de tsunami do último dia 11, informou neste domingo o porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano.
Ele afirmou em sua entrevista diária sobre a crise nuclear que, “observando a situação objetivamente, está claro” que as instalações atômicas de Fukushima não serão novamente utilizadas.
Fukushima Daiichi, no leste do Japão, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio, seria fechada logo após as autoridades terem controlado a fuga de material radioativo e a alta temperatura que desestabiliza os núcleos dos reatores.
Esta é a primeira vez que o Governo fala publicamente sobre o futuro da usina, em torno da qual se estabeleceu um perímetro de segurança mínimo de 20 quilômetros. O ministro da Saúde informou que os níveis de radiação da região excederam os padrões considerados seguros.
A central segue sofrendo problemas na maioria de seus seis reatores, mas as unidades 5 e 6 já têm acesso à eletricidade para ativar os sistemas de refrigeração e o reator 2 foi conectado neste domingo à corrente elétrica à espera que possa ser resfriado com suas bombas d’água.
Isto garante certa tranquilidade na usina de Fukushima Daiichi, mas o reator 3 preocupa os especialistas da Tepco – companhia operadora da central -, já que a pressão na parte de contenção do núcleo poderia continuar aumentando.
Por enquanto, a Tepco considera que a pressão se estabilizou e que será liberada pressão para a piscina de supressão na base do reator.
Fonte: Estadão

Japão descarta danos sérios após explosão em usina nuclear; governo amplia área de evacuação

Uma explosão na usina nuclear Fukushima 1, que ocorreu neste sábado (12), deixou feridos, mas não provocou danos sérios ao reator. Segundo a televisão pública NHK, vários funcionários da usina nuclear Fukushima 1 ficaram feridos após explosão que ocorreu às 16h (horário local), por razões desconhecidas. Um tremor foi sentido e fumaça pode ser vista na região da usina.
Agência Japonesa de Segurança Nuclear e Industrial descartou que o contêiner do reator nuclear da usina de Fukushima tenha sofrido sérios danos. Segundo a TV japonesa, o teto e os muros do reator nuclear foram derrubados. O oficial do distrito de Fukushima, no nordeste do Japão, Masato Abe, disse que a causa ainda está sob investigação.
No entanto, o chefe do gabinete japonês Yukio Edano disse que houve uma explosão e um vazamento radiativo na usina nuclear Fukushima, operada pela Tokyo Electric Power Co (TEPCO). “Estamos avaliando a causa e a situação e as tornaremos públicas assim que tivermos maiores informações”, disse Edano.
As autoridades japonesas estenderam neste sábado a 20 km o raio de evacuação da população nas proximidades da central nuclear de Fukushima, onde foi registrada explosão, depois do terremoto de sábado que devastou o nordeste do país.
De acordo com informações da imprensa local, o nível de radioatividade na área é 20 vezes superior ao normal e césio radioativo foi encontrado próximo da usina, que enfrenta uma série de problemas desde o forte terremoto de 8,9 pontos na Escala Richter que atingiu o Japão na sexta-feira (11).
A radioatividade recebida em uma hora por uma pessoa na usina nuclear de Fukushima corresponde ao limite anual admissível, disse neste sábado a agência de notícias Kyodo.
Mais cedo, foi informado que radioatividade registrada na sala de controle do reator da central de Fukushima 1 atingiu um nível mil vezes superior ao normal neste sábado, após problemas de refrigeração provocados pelo terremoto seguido de tsunami que assolou a região nordeste do país.
A localização precisa da explosão deste sábado na central nuclear de Fukushima  número 1 no Japão é essencial para estimar a gravidade do caso, segundo especialistas. A questão é saber se o recinto de confinamento que abriga o reator foi atingido.
“Precisamos saber, agora, o que explodiu: se foi o recinto de confinamento, a configuração do caso é a mesma de Chernobyl”, disse à AFP Stéphane Lhomme, da organização Observatório Nuclear.
“Mas pode se tratar de uma construção ao lado do reator”.
Em Chernobyl (Ucrânia) em 1986, o centro do reator ficava numa construção muito frágil que não resistiu à fusão do reator e ficou em destroços.
Por comparação, durante o acidente na central de Three Mile Island nos Estados Unidos em 1979, o recinto de confinamento resistiu e permitiu evitar o pior, disse Lhomme.
A Agência de Segurança Nuclear e Industrial japonesa estimou neste sábado que é “altamente provável” que esteja acontecendo uma fusão no reator número 1 da usina. Um funcionário da companhia elétrica que administra o centro nuclear, a Tepco (Tokyo Eletric Power), disse que a empresa está tentando resfriar o reator, onde anteriormente foi notado um  aumento de pressão, assim como disfunções no sistema de refrigeração.
Seguindo instruções das autoridades governamentais, a Tepco liberou vapor radioativo do reator para aliviar a pressão, e evacuou um raio de 10 km do entorno da usina. Assim, cerca de 45 mil pessoas deixaram suas casas.
O chefe de gabinete do governo, Yukio Edano, disse mais cedo que a quantidade de radiação em forma de vapor que vazou da usina Fukushima 1 é “muito pequena” e não deve afetar o meio ambiente e os moradores do local.  “Com a evacuação, nós podemos garantir a segurança”, disse durante uma entrevista neste sábado.

Mais cedo, o governo decretou situação de emergência na Fukushima 1. O nível de radioatividade ao redor da usina é oito vezes superior ao normal, informou a agência Jiji Press. Dentro da usina, a radioatividade é mil vezes superior ao usual por conta de uma falha no sistema de refrigeração, segundo a agência Kyodo, que cita uma comissão de segurança da usina.

Dos 55 reatores nucleares em funcionamento no Japão em 17 locais, 11 foram afetados pelo terremoto, informou na noite de sexta-feira a Autoridade francesa de Segurança Nuclear (ASN), que acompanha a evolução da situação nas centrais nucleares japonesas.
A Força Aérea americana enviou um líquido de resfriamento para uma usina nuclear japonesa nesta sexta-feira, horas depois de o país ter registrado o maior terremoto de sua história. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que a ação foi tomada depois de operadores da usina terem afirmado que a instalação não tinha líquido suficiente.
Fonte: Uol.com