quinta-feira, 24 de março de 2011

Feira no Japão destaca tecnologia de reconhecimento facial

Uma empresa japonesa está lançando em uma feira de tecnologia em Yokohama, no Japão, um software para 
reconhecimento de rosto para uso comercial.

Com o aumento da preocupação com a segurança em todo o mundo, a empresa Omron decidiu oferecer um programa que ajuda as companhias a identificar se os funcionários estão entrando em áreas onde não deveriam, por exemplo.
"Este programa pode ler várias características faciais, como a posição dos olhos, do nariz ou da boca, comparando com imagens já capturadas pela câmera de segurança", diz Ryoji Ohashi, representante da Omron. "Pode detectar o rosto de pessoas específicas."
A companhia disse que vem trabalhando nesse tipo de tecnologia desde 1995, e que possíveis avanços podem ser aplicadas em veículos. Ao identificar o rosto do motorista, o computador define a altura programada com antecedência para o assento dentro do carro.

Tecnologia poderá ser utilizada em carros, diz a empresa.

Japoneses Exibem Projeção De Imagens Tridimensionais

Pesquisadores do Oshiro Laboratory, da Universidade de Osaka, exibiram na última quinta-feira (17 de março) uma nova forma de projeção capaz de mostrar imagens tridimensionais. A invenção, demonstrada durante a Interaction 2011, utiliza uma combinação de projetores que, juntos, são capazes de criar a ilusão necessária para o reconhecimento de imagens tridimensionais.

Em vez de optar pelo método tradicional, que usa superfícies planas como forma de observar imagens, os pesquisadores optaram pelo uso de uma máquina geradora de névoa para a exibição das imagens. Após calcular a forma como a luz é projetada, os pesquisadores usaram três projetores, cada um responsável pela projeção de uma imagem ligeiramente diferente.

O resultado é uma imagem tridimensional, que muda conforme o ângulo de observação de cada pessoa. Como se tratam de somente três imagens projetadas, não é possível ter uma visualização em 360 graus do objeto selecionado. Mesmo assim, o resultado obtido atualmente impressiona pelo baixo custo e pela criatividade.

A próxima etapa do projeto é o desenvolvimento de conteúdos mais proveitosos, além da descoberta de uma configuração que torne o meio de projeção mais estável. O Oshiro Laboratory espera que, no futuro, seja possível projetar imagens ainda mais realistas com o auxílio de mais projetores e telas de névoa com dimensões maiores.





Japão aposta em tecnologia 3D para ser sede da Copa de 2022...


Segundo o presidente da JFA, Motoaki Inukai, não haverá barreiras financeiras para a realização do projeto
O Japão apresentou, segunda-feira 17, suas armas tecnológicas para lutar pela candidatura a sede da Copa do Mundo de Futebol de 2022. O comitê de candidatura do país prometeu, em coletiva de imprensa, transmissões dos jogos em 3D, com imagens ultra-realistas.
Para o presidente da Associação de Futebol do Japão, Motoaki Inukai, apesar das propostas ambiciosas, não haverá barreiras financeiras para realização da Copa de 2022 no arquipélagoSegundo o projeto, as transmissões tridimensionais das partidas chegarão aos 208 países integrantes da FIFA. Os jogos serão exibidos em gigantescos telões, dentro de 400 estádios selecionados.
Dependendo da evolução da tecnologia, as imagens poderão ser projetadas nos gramados dos campos, dando a impressão ao espectador de estar assistindo a um jogo de verdade.
As imagens, segundo o comitê japonês, serão captadas em 360 graus, por 200 câmeras de alta definição a cada jogo do torneio. O projeto, chamado de “Universal Fan Fest”, custaria 550 bilhões de ienes (o equivalente a cerca de 10,7 bilhões de reais).
O Japão desistiu da candidatura para ser sede da Copa de 2018 e, agora, foca na campanha para 2022. Segundo o presidente da Federação de Futebol do Japão, Motoaki Inukai, a mudança aconteceu depois que o país soube da intenção da FIFA de realizar o campeonato de 2018 na Europa.
Se Japão for escolhido, transmissões 3D dos jogos poderão ser levadas a estádios de 208 países.

Quem foi Ozamu Tezuka ?

A moçada no Brasil hoje pode não se lembrar ou nem saber quem foi Osamu Tezuka. Grande pecado. Aquilo que hoje conhecemos como mangá e animê não existiria, se não fosse o maior dos criadores japoneses de quadrinhos e animação.
 
Osamu Tezuka é o "divisor de águas" da história do mangá e do animê. Nascido na cidade de Osaka em 1926 , filho de uma família de classe média, ele logo revelou uma forte tendência para criar histórias e desenhar. Suas grandes influências vinham das tiras cômicas que eram publicadas nos jornais e dos
Osamu Tezuka, o Deus do Mangá, e o jornalista Francisco Sato durante
uma aula de mangá especialmente para a ABRADEMI (Outubro / 84)
 desenhos animados do pioneiro Walt Disney. Aos 13 anos, ele já desenhava quadrinhos cômicos para seus colegas de escola.
Mas a adolescência de Tezuka, ao invés de alegre e despreocupada, foi marcada pela 2a. Guerra Mundial.
Idealista, o jovem Tezuka resolveu entrar na Faculdade de Medicina - sua "forma pessoal" de tentar compensar a dor da morte de amigos e colegas nas batalhas da guerra, procurando curar e salvar em tempos de violência. Mas antes mesmo de se formar, Tezuka já estava publicando seus quadrinhos em jornais. Com o fim da guerra e a derrota japonesa, vieram tempos de grande pobreza e dificuldades. Nessa época, Tezuka resolve se tornar desenhista. Enfrentando a fome e a escassez de meios, como de tinta e papel, ele começa a criar histórias cheias de humanidade, fantasia e mensagens de otimismo.
Em 1946, ele cria seu primeiro "best-seller": Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro) - uma história em quadrinhos na forma de storyboard de desenho animado, misturando pela primeira vez elementos da linguagem cinematográfica aos quadrinhos, algo que se tornou a característica do mangá moderno.
Poucos anos depois, Tezuka começaria a publicar as séries que marcaram gerações de crianças e jovens japoneses: Jungle Taitei (Kimba, o Leão Branco) em 1950; Tetsuwan Atomu (Astro Boy) em 1952; Ribon No Kishi (A Princesa e o Cavaleiro) em 1953, definindo com personagens magros e olhos grandes e brilhantes o estilo hoje conhecido como shõjo mangá, Hi No Tori (O Fênix) em 1967 e Black Jack em 1973. Em 1963, Tezuka finalmente realizou seu sonho de produzir animação em série no Japão, com a estréia na TV da versão em animê de Tetsuwan Atomu, realizada por sua própria produtora, a Mushi Productions. Em 1964, Tezuka se tornou o primeiro produtor de animê a exportar uma série para o exterior, quando Tetsuwan Atomu (Astro Boy) passou a ser exibida nos Estados Unidos.
Pioneiro em tudo que hoje chamamos de mangá e animê e criador incansável, Tezuka mal parava para comer para não desperdiçar tempo de trabalho. TEZUKA esteve no Brasil em setembro de 1984, abrindo uma exposição organizada pela ABRADEMI no MASP e chegou a dar uma aula de mangá especialmente para os associados da Abrademi. Trazido pela Fundação Japão, Tezuka orientou os diretores da ABRADEMI quanto a direção que a entidade deveria seguir, o que foi feito à risca. Analisando trabalhos de profissionais e amadores, o "Deus" do mangá mostrou caminhos para melhorá-los, e apesar da sua vasta experiência e conhecimento de mangá e animê, jamais falou mal de qualquer trabalho. Tezuka encantou-se com um personagem típicamente nosso - o rústico cangaceiro.
Entretanto, seus péssimos hábitos alimentares o levaram a adoecer pouco tempo depois, quando desenvolveu um câncer no estômago. Mesmo debilitado e hospitalizado, Tezuka continuou desenhando, até falecer em fevereiro de 1989. Milhares de pessoas compareceram ao seu funeral em Tokyo e o Japão inteiro chorou sua perda. Premiado e reconhecido internacionalmente, até hoje os japoneses e fãs de mangá e animê no mundo inteiro se referem a ele com o título de "Mangá no Kamisamá" (o Deus do Mangá).
Antes de Tezuka, os personagens de mangá não tinham olhos grandes e o animê mal existia. Depois dele, a história cultural do Japão mudou para sempre. Hoje, a obra de Tezuka permanece viva através de um museu e de sua produtora, dirigida por seu filho.

Cultura Pop

A “pop art” e a “pop culture” são fenômenos culturais relativamente recentes. Talvez ninguém melhor identificou e expressou esses fenômenos como o artista norte-americano Andy Warhol na década de 60. Ícones que representavam valores e referências de uma nação que se solidificava na liderança político-econômica mundial, estavam sendo divulgados numa velocidade nunca antes presenciada pela humanidade, por todos os meios de comunicação de massa que a tecnologia podia oferecer. O rosto insinuante de Marilyn Monroe em painéis colorizados, a lata de sopa Campbell's e os heróis fantasiados com poderes sobrenaturais dos “comics” foram só alguns dos inúmeros ícones e clichês que, no século XX, viraram sinônimo de Estados Unidos para pessoas nas mais diversas partes do globo, das mais distintas culturas, idiomas, crenças e hábitos. Esses “produtos”, frutos de vários tipos de indústrias que eram direcionados prioritariamente ao público interno norte-americano e que refletiam hábitos, gostos e valores daquela nação, aos poucos tornaram-se veículo de transmissão daquela determinada cultura para outros povos, muitos dos quais,mesmo sem a mesma origem cultural, acabaram adaptando ou até mesmo assimilando aqueles valores. Assim ocorreu com a produção cinematográfica de Hollywood, produzindo diversão e fantasia acessível até ao mais humilde dos americanos, e que acabou ditando a moda, os valores e aspirações de platéias no mundo inteiro, transformando a própria fábrica de sonhos e os sonhos que ela cria num sinônimo, ainda que irreal, de Estados Unidos. O Japão, nação oriental cuja história acumula 2 mil anos de realizações e transformações, permaneceu por mil e quinhentos anos quase intocado por sua localização geográfica e pelo fato de ser uma ilha. As poucas influências culturais e tecnológicas externas, via de regra vindas de outras nações orientais, fizeram com que crenças e hábitos locais evoluissem para manifestações culturais muito particulares. Quando Marco Polo alcançou a China, ele trouxe ao ocidente informações muito superficiais sobre a existência de uma ilha com tesouros desconhecidos, que Kublai Khan tentou conquistar com uma mal-sucedida investida naval, destruída numa tempestade com fortes ventos que deram origem à expressão “kamikaze”. Mais de cem anos depois, no século XVI, quando os primeiros ocidentais que chegaram ao Japão pelas ainda recentes rotas marítimas comerciais, e relataram o que haviam descoberto na Europa, o impacto foi surpreendente. Os ocidentais estavam descobrindo uma civilização que, naquela época, já possuia mil e quinhentos anos de existência, e que em quase nada se comparava a outras culturas que já conheciam ou haviam ouvido falar. Esse primeiro contato do ocidente com o Japão, mais especificamente com Portugal e com a Holanda, durou apenas um século. O advento do shogunato Tokugawa no início do século XVII, expulsou os ocidentais do Japão e isolou o arquipélago culturalmente até a segunda metade do século XIX. Com a Restauração Meiji, a necessidade de desenvolver a economia e a industrialização do país resultou na abertura dos portos e na receptividade a novas tecnologias e influências culturais do exterior. Assim como ocorreu dois séculos e meio antes, não demorou muito para que o ocidente “redescobrisse” o Japão. Desta vez, entretanto, a troca de informações ocorreu com mais velocidade e o choque cultural foi inevitável. Esse fluxo de informações, infelizmente, não se manteve constante ao longo deste último século e meio. Durante a Segunda Guerra Mundial, tendo o Japão formado o Eixo junto com a Alemanha nazista e a Itália fascista, suspenderam-se as relações diplomáticas com vários países que apoiavam os Aliados, e a cultura japonesa ficou por mais alguns anos confinada ao arquipélago. Restabelecida a paz, novamente a cultura japonesa tornou-se motivo de curiosidade e fascínio. A imagem tradicional do Japão, ligada à ética do bushido, dos samurais e katanas, kimonos de seda, geishas, bonsais, templos e cerejeiras em flor, aos poucos foram dando lugar a uma imagem mais atual, porém não menos curiosa, de um Japão voltado à reconstrução do pós-guerra, cada vez mais ocidentalizado em forma, mas revelando aspectos tão antigos quanto os das imagens tradicionais. Não são mais as gravuras ukiyo-e que trazem essas imagens ao ocidente, mas histórias em quadrinhos com personagens caricatos, de corpos magros, grandes olhos e cabelos espetados. Não são mais os filmes de Akira Kurosawa e seus cativantes épicos de samurais e ronins, mas filmes de qualidade discutível com monstros gigantes destruindo Tokyo, que trazem ao ocidente uma curiosa amostra do que é popular nas salas do outro lado do mundo. Foi a TV, na segunda metade do século XX, que trouxe aspectos de um Japão menos aristocrático e histórico a lares de diferentes culturas no mundo inteiro. Sem qualquer intenção premeditada, produções japonesas de animação foram sendo exportadas e televisionadas em vários países a partir da década de 60, como mera alternativa de diversão despretensiosa. Personagens com nomes como Mitsuo, Saori, Tetsuo, Kaoru e Yukito passaram a ser tão comuns aos ouvidos como nomes em inglês. A estética dos olhos grandes e cabelos espetados foi se tornando familiar, e passou a ser sinônimo de estética japonesa, embora esse visual em nada corresponda à realidade física dos orientais. Hábitos como comer bolinhos de arroz com palitinhos, usar uniformes escolares parecendo roupas de marinheiro, ver placas e letreiros escritos em japonês e pratos chamados “okonomiyaki à moda sulista”, aparecem todos os dias na TV, diante de crianças e adultos que raramente têm idéia de que tais coisas existiam, e que a partir desse inusitado meio descobrem a existência de um povo com tradições e hábitos diferentes. Por se tratar de um fenômeno muito recente, haja vista que a popularização dos desenhos animados japoneses no ocidente ocorreu da década de 80 para cá, é interessante observar que ainda hoje existe certa relutância nos meios acadêmicos em considerar a animação como manifestação da cultura japonesa. Provavelmente isso decorre do fato de que os próprios japoneses acreditam que boa parte das chamadas manifestações de cultura pop não passam de modismos. Entretanto, é inegável que através da animação, difundiu-se internacionalmente aspectos de valores e referências culturais exclusivamente japoneses, assim como o cinema americano serviu de difusor dos valores, do estilo de vida e da estética americanos. Isso se verifica não apenas na constatação pacífica de aspectos curiosos ou exóticos que aparecem nessas produções, como também em situações que geram interpretações às vezes equivocadas e culturalmente conflitantes com cultura local onde os desenhos japoneses são exibidos.

Festival - Tanabata Matsuri

O festival de Tanabata tem origem numa lenda japonesa. Orihime era a filha de um poderoso deus do reino celestial. Certo dia, estando diante de seu tear, viu passar um rapaz conduzindo um boi, e por ele se apaixonou. O pai consentiu o casamento dos dois jovens. Porém, casados e totalmente dominados pela paixão, ambos descuidaram-se de seus afazeres normais. Foi então que, o pai indignado, ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea. Ele permitiria que, entretanto, o casal se reencontrasse apenas uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês, se cumprisse à ordem do pai, que era atender os pedidos vindos da Terra. Segundo a mitologia japonesa, Orihime é representada pela estrela Vega, e o rapaz, a estrela Altair, do lado oposto da galáxia, que realmente só se encontram uma vez por ano.
O festival teve início há mais de 1.150 anos, na Corte Imperial, e a data tornou-se feriado nacional em 1603.
No Brasil, o Festival das Estrelas / Tanabata Matsuri é realizado desde 1979 pela ACAL – Associação Cultural e Assistencial da Liberdade e pela Associação da Província de Miyagi, na praça da Liberdade, em São Paulo, sempre no mês de julho. No Japão, o festival de Tanabata é realizado em várias cidades, mas o de Miyagui é o mais tradicional. Lá se realiza em agosto, para aproveitar as férias de verão das escolas.

Festival Das Flores - Hanamatsuri

O festival das flores, Hanamatsuri, é realizado desde 1966 no bairro da Liberdade. É uma promoção conjunta da Federação das Seitas Budistas no Brasil (entidade que congrega as seis tradicionais seitas budistas) com a ACAL – Associação Cultural e Assistencial da Liberdade.
É realizada anualmente no mês de abril e celebra a data do nascimento do Buda Xaquiamuni. A imagem do pequeno Buda é exposto num altar decorado com flores, e as pessoas dão um banho nele com o chá doce.
No final do evento, um cortejo desfila pela rua Galvão Bueno, acompanhando um grande elefante branco sobre o qual está a imagem do pequeno Buda. O elefante branco teria aparecido num sonho da rainha, mãe de Xaquiamuni, anunciando o nascimento de Buda.
A curiosidade está no elefante branco. Ela foi confeccionada pelo escultor Olyntho Tahara, a pedido da Abrademi – Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações.
O texto abaixo foi escrito pelo monge Francisco Handa para a revista do 39º Hanamatsuri, que foi realizado de 4 a 9 de abril de 2005. Saiba mais sobre budismo em "religião".

Hanamatsuri 
  
Segundo reza a tradição, o Buda Shakyamuni nasceu no quarto mês quando no céu surgia a lua cheia de primavera. Deslocando-se para o país de Koliya, sua terra natal, a rainha Mayadevi sentiu as pontadas do parto quando atravessava o Jardim Lumbini. Foi quando pediu para repousar, pois a viagem tinha sido árdua. Ao dobrar o corpo para deitar-se viu adiante uma flor que despontava num ramo. Foi neste instante que as contrações aumentaram e deu nascimento a um menino. Uma chuva de pétalas e néctar caiu naquele momento e dos cantos da terra se fez soar um brado anunàando a boa nova. Chamaram a criança de Sidharta. 
Assim, repetindo o acontecimento os seguidores do budismo do mundo todo comemoram o Vesak, no Japão conhecido por Festa das Flores ou simplesmente Hanamatsuri. Ocasião de grande festividade, em que num altar decorado com tIores a imagem do Buda Menino é devidamente instalado. Aqueles que pretendem homenageá-lo, dirigem-se até o altar, e numa concha recolhem chá adocicado que é derramado sobre a cabeça do Buda. Repetem este movimento por três vezes, fazendo pedidos como a realização de sonhos; pedem saúde e proteção. Esta versão popular, muitas vezes é substituído por um motivo filosófico: ao se banhar o Buda, estamos banhando a nós próprios. 
Assim, purificamos o nosso coração e podemos avaliar a nossa conduta perante a vida. 
Uma cerimônia acontece em 8 de abril, dia do nascimento (ou data próxima), com os representantes de inúmeras tradições budistas, saindo em cortejo pelas ruas do Bairro da Liberdade - em se tratando do município de São Paulo. 
Então, um andor com a imagem do Buda Menino é posto nas costas de um elefante branco. Crianças vestidas como os pequenos do Nepal, onde Buda nasceu, simulam puxar o carro em que vai o elefante. Atrás os monges de diversas tradições reúnem-se para acompanhar o cortejo. 
Bem termina a cerimônia do nascimento de Buda, a população que veio prestigiar recebe de brinde ramalhetes. 
Encerra-se com grande entusiasmo, principalmente com a oportunidade de comemorar o nascimento do Ser lluminado.
Não apenas daquele, mas de sua natureza em todos os seres vivos.

Festival - Dizô Matsuri


O festival de Dizô é pouco comum no Japão e inédito no Brasil. Só o Nippon Country Club realiza esse evento, apesar do Dizô ser uma das imagens mais populares do budismo. Esculturas representando Dizô, geralmente um monge sorridente de baixa estatura, são vistas por todo o território japonês, até em ruelas e vilas com pouquíssimo movimento. No passado, como a viagem era muito perigosa, pois incluía a travessia de matas e muitos se perdiam e morriam diante do clima

severo, os moradores da região colocavam estátuas de Dizô pedindo proteção aos viajantes e também às crianças. As oferendas (geralmente o moti – bolinho de arroz), que os moradores até hoje colocam, serviam de alimento emergencial para os que passavam por lá.
Simbolizando essas oferendas que salvavam vidas, durante o Dizô-Matsuri é realizado o Moti-Maki, o ato da distribuição de bolinhos de arroz que foram abençoados pelo Dizô.
O Nippon realiza o Dizô-Matsuri desde 1968, mas a estátua de Dizô é mais antiga que o próprio Nippon. Ela foi confeccionada em 1948 pelo escultor Izukawa (de Pinheiros), a pedido de Tsunaichi Miyoshi, que iniciou o festival em homenagem a Dizô, em sua propriedade, no bairro de Utinga, em Santo André. Lá permaneceu até 1965, quando foi transferida para o Nippon. O Dizô Matsuri em Santo André teve grande importância para as famílias japonesas, pois na insegurança do pós-guerra, sem esperança de retornarem ao Japão, a participação naquele festival e a visita ao jardim japonês de Miyoshi tinha valor significativo. A transferência do Dizô para o Nippon se deu por causa da desapropriação do terreno para a passagem do oleoduto da Petrobras. O detalhe é que todas as pedras do jardim japonês de Miyoshi também acompanharam o Dizô. Em agosto de 2004 foi realizado o maior festival do Dizô, que ganhou muitas atrações e recebeu o nome de NipponFest. O evento bateu todos os recordes de público do Nippon Country Club, ao reunir, num único domingo, 11.024 pessoas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Japão: tsunami atingiu 23 metros de altura

O tsunami que devastou a costa nordeste do Japão, gerado pelo violento sismo de 11 de março, atingiu uma altura de 23 metros, indica um estudo divulgado hoje pelo diário japonês Yomiuri Shimbun.
O estudo, realizado pelo Instituto de Investigação sobre Portos e Aeroportos do Japão, indica que os 23 metros de altura da onda que fez desaparecer povoações costeiras inteiras foram medidos em Ofunato, no distrito de Iwate.

O Yomiuri Shimbun adianta que o maior tsunami registado no Japão na sequência de um sismo ocorreu em 1896 e atingiu a altura de 38,2 metros.



Mais de 10.200 desaparecidosA Autoridade Geoespacial do Japão (AGJ) anunciou entretanto que a área devastada pelo tsunami de 11 de março foi de pelo menos 400 quilómetros quadrados, área que poderá aumentar, com a AGJ a referir que tem ainda por analisar cerca de 20 por cento das fotografias aéreas sobre as zonas sinistradas.

O sismo que gerou o tsunami teve magnitude 9 na escala de Richter, e o mais recente balanço refere que os dois fenómenos naturais provocaram 6.405 mortos confirmados, 10.259 desaparecidos e 2.409 feridos.



Autoridades japonesas revelaram que o desastre que assolou o país vai implicar custos na ordem dos 200 mil milhões de euros, de acordo com a agência Reuters. 
O valor torna o sismo e subsequente tsunami, que assolaram o nordeste do Japão a 11 de Março, como as catástrofes mais caras de sempre.
Os custos previstos cobrem os danos causadas em infra-estruturas, estradas, habitações e fábricas, mas não incluem as eventuais consequências no ramo da actividade económica.
Além das implicações de cariz económico, o registo oficial de mortes já atingiu os 23 mil, enquanto que mais de 250 mil pessoas encontram-se desalojadas e em centros de evacuação provisórios.
A terceira maior economia do mundo já tinha sofrido os drásticos efeitos de uma catástrofe natural, embora inferiores às provocadas pelo desastre de 11 de Março.
Em 1995, as repercussões do terramoto Kobe situaram-se nos 70 mil milhões de euros e em cerca de 6 mil mortes.





As Bombas Atômicas Sobre o Japão

Há 55 anos, em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançavam uma nova arma sobre a cidade japonesa de Hiroshima: a bomba atômica. Era uma descoberta recente, mas seu poder de destruição já era conhecido. Segundos após a explosão, Hiroshima parecia ter sido terraplenada. O total de pessoas mortas no momento chegou a quase 90 mil. Três dias depois, a cidade de Nagasaki foi escolhida como segundo alvo. Leia aqui a respeito do lançamento das bombas atômicas – considerado um dos atos mais desnecessários e desumanos da história – e veja como a Física explica
o poder da energia nuclear.
Consultoria: professor Jonas Nillo Campestrini

O dia 6 de agosto de 1945 amanheceu claro e quente em Hiroshima, sétima maior cidade do Japão, com 343 mil habitantes e uma guarnição militar de 150 mil soldados. Hiroshima fica junto ao delta do rio Ota, que desemboca no mar Interior. Naquela segunda-feira, apesar da guerra travada em ilhas do oceano Pacífico contra os Estados Unidos, a vida corria como sempre: os comerciantes já haviam aberto as lojas, os estudantes estavam nas salas de aula, os escritórios e as fábricas estavam a pleno vapor. Pouco antes das 8 horas da manhã, toca a sirene avisando sobre a presença de avião inimigo. O alerta era tão corriqueiro que pouca gente correu para os abrigos antiaéreos. A sirene parou. Às 8h15, bem alto no céu, espoca uma faísca branco-azulada que se transforma em um arco rosado. Em décimos de segundo, Hiroshima [Ilha Larga] fica branca. Prédios e casas levitam. Pessoas e animais evaporam; telhados e tijolos derretem. Uma onda de calor de 5,5 milhões graus Celsius e ventos de 385 km/h arrasam a cidade.

Onda de choque

Vinda do céu, a punição à cidade japonesa era a primeira bomba atômica usada com fins militares, lançada por um bombardeiro B-29, a Superfortaleza Voadora, dos Estados Unidos.
Nem mesmo a tripulação do B-29 – apelidado Enola Gay – sabia que tipo de bomba transportava. Inocentemente chamada Little Boy [Garotinho], a bomba foi lançada a 10 mil metros de altura, desceu de pára-quedas e explodiu a650 metros do solo sobre o centro da cidade. Tudo que se encontrava a 500 metros do epicentro da explosão foi imediatamente incinerado. Segundos depois, a onda de choque atingia um raio de mais de 7 quilômetros. Menos de uma hora depois da explosão, 78 mil pessoas haviam morrido e 10 mil simplesmente evaporaram. Foram 37 mil feridos e milhares de pessoas foram morrendo aos poucos nos dias, meses e anos seguintes. Por anos a fio, crianças nasceram defeituosas por causa da radiação a que as mães foram expostas. Na cidade arrasada, a sombra de pessoas, de plantas, pontes ficou impressa em negativo – a marca da sombra atômica.
A explosão liberou uma quantidade absurda de radiação e o mundo conheceu pela primeira vez a imagem do temido cogumelo atômico. Ao todo, morreram cerca de 300 mil pessoas em conseqüência direta do ataque. Quem não morreu queimado, esmagado ou pulverizado sofreu mais tarde com os efeitos da radiação – em geral, morte por câncer.

A vez de Nagasaki

A intenção do governo dos Estados Unidos era de que o Japão se rendesse na guerra. Mesmo com a destruição de Hiroshima, o governo do imperador Hirohito não apresentou a rendição. Três dias depois, em 9 de agosto, a operação militar-científica se repetiu em Nagasaki, na ilha de Kiu-Siu, mais ao sul no Japão. O B-29 Grand Artist lança a bomba número 2, Fat Boy (Garoto Gordo), às 11h02. Dos 250 mil habitantes, 36 mil morreram nesse dia. A carnificina não foi maior porque o terreno montanhoso protegeu o centro da cidade. Quatro meses depois, porém, as mortes na cidade chegavam a 80 mil. Nagasaki, na verdade, era o objetivo secundário. Foi atingida porque as condições meteorológicas de Kokura, o alvo principal, impediam que os efeitos destrutivos da bomba fossem os planejados.
Em 1950, o censo nacional do Japão indicou que havia no país 280 mil pessoas contaminadas pela radiação das bombas de Hiroshima e Nagasaki

Rendição incondicional

Historiadores e analistas militares consideram o ataque atômico às duas cidades japonesas totalmente desnecessário, além de desumano. O mundo inteiro já sabia que o Japão estava derrotado. Os Estados Unidos fechavam o cerco sobre o arquipélago japonês depois da conquista de Iwo Jima e Okinawa, ilhas próximas do Japão.
A rendição incondicional do Japão ocorreu no dia 14 de agosto, mas a Segunda Guerra Mundial só seria encerrada oficialmente em 2 de setembro de 1945, um domingo, assim que os representantes japoneses assinaram a declaração, a bordo do couraçado norte-americano Missouri.

O início do pesadelo atômico

Em 1939, o físico Albert Einstein (1879-1955) informou ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que devia ser possível construir uma bomba atômica, com uma energia liberada muito superior à das armas convencionais.
Na época, era grande o receio de que os alemães, inimigos dos aliados ocidentais (EUA, Grã-Bretanha e França), construíssem uma arma atômica. O receio era ainda mais presente entre os cientistas que fugiram do nazismo e do fascismo e foram acolhidos nos Estados Unidos, onde continuaram suas pesquisas. O governo norte-americano decidiu montar um projeto ultra-secreto para o desenvolvimento da bomba, chamado Manhattan, do qual participaram aqueles eminentes cientistas. O objetivo era obter a tecnologia atômica antes que os alemães o fizessem.
Enrico Fermi era um desses cientistas. Em 1942, foi o primeiro físico a produzir uma reação atômica em cadeia sob controle, comprovando assim a teoria de Einstein. O experimento secreto aconteceu em um laboratório de Chicago.
Soube-se que, na Alemanha, uma experiência semelhante havia fracassado. Mesmo com o fiasco alemão e a franca decadência dos exércitos de Adolf Hitler, os americanos continuaram as pesquisas em Los Alamos, Novo México.

As incertezas sobre a bomba

A pergunta que os cientistas precisavam responder era a seguinte: uma reação em cadeia, não-controlada, poderia ser usada para fazer uma bomba? Havia quem temesse que a bomba fizesse explodir todo o planeta. Ao mesmo tempo, os militares norte-americanos anteviam a possibilidade de usar a bomba contra o Japão (país que fazia parte do Eixo, ao lado da Alemanha e da Itália), forçando, assim, o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 16 julho de 1945, duas bombas atômicas foram detonadas secretamente no deserto do Novo México – uma delas dentro de um vaso de aço, o Jumbo. Os norte-americanos estavam ansiosos para testar pela primeira vez a nova invenção. A explosão foi tão poderosa que chegou a ser vista em três Estados americanos. Começava o pesadelo da era nuclear.

Armas ainda mais poderosas

Pouco depois de a bomba atômica ser lançada sobre o Japão, os cientistas inventaram outra arma, ainda mais poderosa: a bomba de hidrogênio. Em 1957, a bomba H explodia no atol de Bikini, no Oceano Pacífico. Tinha um poder de destruição cinco vezes maior do que todas as bombas convencionais detonadas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas essa é outra história.
Depois da bomba H americana viriam a bomba atômica inglesa, a francesa, a soviética, a chinesa. Estava sendo fundado um novo e assustador grupo, o "clube atômico" – aliás, um clube nada amistoso.
Prevendo a corrida armamentista, Albert Einstein declarou em 1945:
"O poder incontrolado do átomo mudou tudo, exceto nossa forma de pensar e, por isso, caminhamos para uma catástrofe sem paralelo."


Esportes


Para o povo japonês, a prática do esporte é tão importante, que instituiu-se o Dia do Esporte. Acima da prática do exercício físico, para eles o esporte desenvolve a disciplina, a formação do caráter e incentiva o espírito esportivo. Torcedores entusiasmados, incentivam seus atletas sempre que estes estejam dispostos a darem o melhor de si.[182]   
Os esportes praticados no Japão variam desde os tradicionais, chamados budô, em especial o judô, o karatê, o kendo e o sumô, considerado o esporte nacional,[183][184][185] até os esportes Ocidentais tais como o basebol e o futebol, introduzidos no país após a restauração Meiji e popularizados através do sistema educacional.[186] Outros esportes populares são os de inverno, como snowboard, esqui e patinação no gelo, além do golfe,[187] e do automobilismocom o Super GT e a Formula Nippon.[188] Diversos atletas japoneses, em especial do basebol e esportes olímpicos têm notoriedade internacional.[182]    
O basebol é um dos esportes populares com mais espectadores no Japão.[186] A liga profissional japonesa de basebol surgiu em 1936 e foi reformulada para o formato atual em 1950. Ela é formada hoje por doze grupos de todo o país. As competições anuais são vistas por milhões de pessoas.[189]
O futebol começou a crescer com a criação da J-League em 1991[190] e a contribuição de "Zico" no Kashima Antlers entre outros técnicos.[186] Sendo já o segundo esporte mais praticado nas escolas procura-se gerar uma cultura do futebol que garanta sua prática pela população. Desde então, os clubes da liga contam com muitos atletas estrangeiros.[191]     
O Japão já foi sede de várias competições internacionais, como os Jogos Olímpicos de Inverno de 1972, os de 1998 e as Olimpíadas de 1964 em que o judô foi incluído como modalidade olímpica.[192] O histórico de participações do Japão nos Jogos Olímpicos remonta a 1912 em Estocolmo e desde 1964 o país participou de todos os eventos olímpicos, a não ser por um breve momento em 1980.[192] Em 2002, o país sediou a Copa do Mundo de Futebol em conjunto com a Coreia do Sul, chegando à fase de oitavas-de-final. Na edição seguinte, a equipe nacional que era comandada por Zico não repetiu o sucesso e foi eliminada na primeira fase da competição[193] enquanto na Copa do Mundo de 2010 a seleção japonesa chegou novamente às oitavas-de-final.

Artes


É o pincel o meio de expressão artística predileto dos japoneses, praticantes da pintura e da caligrafia tanto profissionalmente quanto como passatempo. O significado do objeto era tamanho, que até a modernidade lá não se usava a pluma para escrever. A escultura, considerada pelos artistas um meio ineficaz de expressão, era relacionada a religião e com a decadência do budismo tradicional, tornou-se ainda menos importante. A cerâmica, por sua vez é dita uma das mais belas do mundo e está entre os objetos mais antigos desta cultura milenar. Já sua arquitetura demonstra o apreço dos japoneses pelos materiais naturais, tanto na composição exterior, quanto na interior dos espaços. Como arte de polaridade, a japonesa valoriza-se não apenas por sua simplicidade, mas também por sua exuberância de cores, cuja influências têm atingido o ocidente desde o século XIX.[181]
Separadas por períodos, as manifestações artísticas japonesas viveram um início com a tribo jomon, foram influenciados externamente e viveram um período voltadas para dentro, passando pelas artes Jomon e Yayoi, dos Grandes Túmulos, Asuka e Naka entre outras, até chegarem a Edo, e posteriormente ás grandes influências ocidentais externas.[181]

Culinária


A culinária do Japão é tratada como arte, seja pela forma de misturar os ingredientes, seja pela apresentação dos pratos. Na base da gastronomia está oarroz, alimento consumido desde o café da manhã até o jantar. Para comerem, utilizam os chamados hashis e têm como pratos principais as sopas ou pastas de soja, hortaliças, picles, peixes e carne. Apesar do número limitado, a variedade de pratos é grande. De influência externa, entraram também opão, o fast-food, o hambúrguer e o frango frito, populares entre os jovens. Como hábito, antes de cada refeição é costume dizer itadakimassu, que significa pedir licença para comer e um agradecimento a quem preparou.[180]   
Entre os doces destacam-se os designs, feitos também de arroz e feijão. Os doces típicos são chamados wa-gashi e os ocidentais yo-gashi. Nos wa-gashi, é muito comum ver ingredientes como farinha de arroz, feijão azuki e açúcar. A manteiga e o leite são raramente usados. Já em relação as bebidas a mais conhecida internacionalmente é o saquê, feito do arroz, que tem 17% de teor alcoólico. Em geral, os japoneses bebem chá após as refeições, bebem café preparado ao estilo norte-americano, e consomem cerveja nacional como a Suntory e a Sapporo. Recentemente surgiu o shochu , preparado de álcool e água. No verão, a bebida mais popular é a mugicha, feita de água fria e cevada. Vinho e uísque são importados.[180]

Literatura e Cinema


Os primeiros trabalhos da literatura japonesa incluem dois livros, o Kojiki e o Nihonshoki e o livro de poesia do século XVIIIMan'yōshū, todos escritos com ideogramas chineses.[178] No início do Período Heian, a escrita conhecida como kana (Hiragana e Katakana) foi criada como fonograma. Durante o Período Edo a literatura tornou-se arte não só da aristocracia, mas dos chonin, a população comum. A Era Meiji viu o declínio das formas tradicionais de literatura e a crescente adoção de influências ocidentais. Natsume Soseki e Mori Ōgai foram os primeiros romancistas modernos do Japão, seguidos por Ryunosuke AkutagawaJunichiro TanizakiYasunari KawabataYukio Mishima e, mais recentemente, Haruki Murakami. O Japão tem dois ganhadores do Nobel de Literatura, Yasunari Kawabata (em 1968) e Kenzaburo Oe (em 1994).[179]
No cinema, de desenvolvimento simultâneo ao ocidental, a nação produziu obras de reconhecimento qualitativo. Durante as primeiras décadas do século XX, os filmes representavam dois gêneros de produção, o jidai geki, chamado histórico, e o gendai-geki, conhecido como da vida real. Internacionalmente, destaca-se o cineasta Akira Kurosawa[171]